Tuesday, February 13, 2024

Ondas gravitacionais, ondas afetivas

 isso parte de uma experiência / revelação à beira de um lago / praia fluvial, cuja superfície estava parada tipo espelho e meus movimentos produziram ondas que se propagaram  pela superfície contra a corrente, enquanto a corrente seguia seu curso com vigor (na praia fluvial da Ratoeira).

Da mesma forma que foram necessárias muitas décadas para se confirmar a previsão das ondas gravitacionais, que de certa forma "comunica" (ou interconecta) grandes distâncias dimensionais, agora se apresenta a conexão entre os seres humanos na forma das ondas afetivas, que procedem de cada ser humano e se espalha ao seu redor, informando, interagindo, refletindo e amplificando as ondas afetivas presentes no ambiente.

Teria ainda toda a parte ligada à antroposofia e à ciência espiritual a desenvolver. Aqui ficaremos somente nos conceitos da ciência dita convencional.

As emoções individuais causam "pressão" como ondas de choque no ambiente onde os seres humanos se encontram. Essas ondas, apesar de extremamente sutis, são percebidas pelos demais seres humanos, de forma consciente ou não (pois se somam como informações adicionais aos demais modos de percepção, como visão, audição, sugestão, etc).

Apesar de ainda ser necessário maior investigação acerca do "espectro" dessas ondas de choque, pode-se considerar que uma parte extremamente sensível desse "espectro" tem como mediador principal o medo individual. O medo, dentro dos processos psico sociais de cada pessoa, integra componente universalmente reconhecido por talvez todas as formas animais da terra (ao menos o que se diz como "as formas superiores", como vertebrados, mamíferos, etc), e se recombina interiormente em cada indivíduo com seu próprio espectro (?seria possível o paralelo com as "raias" espectrográficas individuais das estrelas? Ou o desvio para o vermelho nas distâncias luminares?).

Dentro da camada cultural contemporânea, o medo encontra outro componente coletivo de grande relevância na composição do espectro individual, que manteremos a denominação de amor, mas que pode ser ampliando para um conceito similar aos afetos espinosanos do "alegrar" e "entristecer". Esse amor emana essencialmente a qualidade de atração e repulsão para as "frequências espectrais" que o ser envia ao ambiente (talvez comparável à fase da onda - v. AM/FM, mas demanda aprofundamento de conceituação e/ou analogias mais variadas para evolução conceitual).

Aqui chegamos ao ponto onde a imagem se encaixa no quadro geral da sociologia do risco: o risco como conceituado aqui, é o principal mediador do medo como fator gerador das ondas afetivas. O risco afeta, pelo menos a forma, a amplitude, o foco e a direção, talvez entre muitos outros aspectos, as ondas afetivas lançadas ao ambiente humano.

O risco, como elemento social que é, participa na codificação e na decodificação dos constituintes espectrais dentro de sua área de abrangência, e com todas as interferências ambientais passíveis de interpretação pelos seres humanos, tanto ao nível biológico, como em toda e qualquer camada psico sócio antropológica que possa ser enquadrada como linguagem (será esse o termo?).

Por fim para agora, as ondas afetivas, mediadas de forma reptiliana pelo risco, atuam em cada indivíduo como pressão de medo / controle, bem como, recombinado, como fator de união interessada (defesa comum, associação contra facção contrária, proteção paga, etc) ou como mola de construção afetiva-cognitiva (mundo melhor, ética a respeitar ou modificar, etc)

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