Observando mensagens digitais sobre o papel da escola, me dei conta de como estamos ainda muito heterogêneos e primários num debate desta magnitude. Muitas portas (boas) de entrada, como p. ex., que escola queremos, qual deve o papel do professor nas diferentes faixas etárias, qual remuneração (e qual sistema de incentivo) deve ser considerado para os professores, etc, e nós, docilmente conduzidos pela agenda midiática, ficamos vociferando lados e amedrontando (ainda mais) uma classe profissional que tem um papel altamente relevante e desafiador na construção do futuro.
A introdução já ficou mais longa do que eu gostaria, então vou inaugurar um "label" (Valeriana) para este tema e pretendo criar posts curtos, como possíveis respostas para mensagens que recebo sobre o assunto, tanto de pessoas que tem uma posição aparentemente alinhada com a minha, como de pessoas que eu tenho afetividade, e defendem posição diametralmente oposta...
E você, o que tem pensado sobre o assunto?
E mais ainda, como tem influenciado seu entorno sobre este assunto: tentando impor sua visão, perguntando as razões do outro, chamando pro debate ou simplesmente vociferando?
em tempo, do Aurélio Sec XXI:
Vociferar: [Do lat. vociferare.]
V. t. d.
1. Proferir em voz alta ou clamorosa; clamar, bradar, exclamar: & &
V. t. i.
2. Dizer coisas desagradáveis; dirigir censuras ou reclamações: &
V. int.
3. Falar colericamente: &
4. Berrar, bramir.
PS: post de abertura dedicado ao debate corrente (atrasado, né?) sobre o projeto "escola sem partido", em "desenrolamento" cruel pelas redes sociais
PS2: link de entrevista do prof Clovis de Barros Filho sobre o assunto (23 min)
https://www.youtube.com/watch?v=aXdNmE5Zoqw
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